A primavera é a época mais florida do ano e, no mês em que inicia setembro comemoramos, também, o Dia da Árvore, que tem, ou deveria ter, significado especial de respeito dos homens para com a natureza e da conscientização da importância das florestas para sua sobrevivência. No período da pré-revolução industrial, ocorreu a devastação de boa parte das florestas do Velho Continente e, depois, a indústria passou a ser movimentada com energia fóssil oriunda do carvão, com consequências catastróficas, pois séculos depois os níveis de carbono na atmosfera, decorrente do metano, óxido nitroso e dióxido de carbono comprometem o equilíbrio do planeta e a sobrevivência do homem. Afinal, somos inquilinos. Artigo publicado no Diário Catarinense, escrito por Luiz Hessmann, Ituporanguense, presidente da Epagri.
A atividade humana ajudou a promover uma série de alterações nas florestas, na vegetação e, aliada à crescente urbanização, aos desmatamentos, queimadas e à ampliação da fronteira agrícola, culminou nas alterações climáticas pelas quais passa o planeta, que ainda tem a sua matriz energética com predominância fóssil. Entretanto, pesquisadores indicam, para meados deste século, uma mudança. Em muitos países, a matriz será a solar, eólica e hidráulica. Nos países com limitações desses recursos naturais, a energia nuclear pacífica é vista como solução, pois pouparia o planeta do caos provocado pelas mudanças climáticas previstas.
O Dia da Árvore deve ser um dia especial para reflexão e mudança de atitude na relação da sociedade com o ambiente. A sensibilização para os problemas decorrentes das ações passadas propiciam novos comportamentos como, por exemplo, a preservação efetiva do ambiente, dispondo e utilizando com cuidado o líquido sagrado – a água – e outras ações, como a recomposição das matas ciliares, das florestas e o plantio de árvores.
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